Quem tem filhos sabe: crianças e adolescentes não param! Por este motivo estão mais sujeitos a lesões traumáticas nos dentes. Fora o sofrimento de pais e responsáveis, estas situações têm ainda repercussões funcionais, estéticas e emocionais para os jovens.
Por isso, é importante saber como proceder em uma hora dessas, pois podem ocorrer desde simples fraturas de esmalte até situações mais complicadas, como a entrada do dente na cavidade óssea, fratura da raiz, até a saída completa do dente entre outros.
Independente da situação, recomendamos procurar uma clínica completa e com infraestrutura adequada como a Volte a Sorrir aqui da sua cidade, que possui em suas dependências, por exemplo, equipamentos como o RX Panorâmico Digital e a anestesia computadorizada para diminuir o estresse da ocasião com técnica, tecnologia e profissionalismo.
Você é pai, mãe, responsável, proprietário ou assistente de uma creche, monitor ou professor e quer saber mais como proceder nestas ocasiões?
Veja bem. Em cada uma das situações, o profissional irá adotar uma conduta diferente. Conheça os traumatismos dentários mais comuns e a forma correta de lidar com cada um deles.
Quando o dente não fica mole, nem sai do lugar:
Conforme a Dra. Juliana Berti Mussoline e diversos outros especialistas como a cirurgiã-dentista Vânia Westphalen (CRO 4351/PR), doutora em Endodontia pela PUCPR, a concussão é um trauma dentário que acontece devido a impactos frontais. Nesses casos, é comum que haja um sangramento na gengiva, mas o dente não fica mole, nem sai do lugar, apenas se torna sensível ao toque.
O tratamento para a concussão é uma dieta com alimentos mais macios por, pelo menos, 15 dias. Contudo, é necessário, muitas vezes, cuidar deste dente pelo resto da vida!
Esse acompanhamento deve ser feito, inicialmente, a cada quatro meses, por um período de dois anos. Após os dois anos, o ideal é que as radiografias sejam realizadas anualmente.
Quando o dente é empurrado para dentro:
A intrusão dentária é um trauma que acontece, normalmente, por conta de quedas em superfícies duras, em que o dente se desloca para dentro. Essa lesão provoca grande preocupação e requer observação imediata.
Em casos de dente recém-nascido, ou seja, dente permanente jovem, é possível que ele retorne para a posição, naturalmente. Por esse motivo, é preciso aguardar algumas semanas. Porém, se não houver nenhum movimento em quatro semanas, é recomendado o uso de aparelho ortodôntico para reposicioná-lo corretamente.
Agora, se o trauma ocorrer em um ou mais dentes que já completaram o processo de formação, o dente deve ser reposicionado, imediatamente, de forma cirúrgica ou com o uso de aparelho. Mas se a intrusão for grande, o caminho é a cirurgia.
Quando se perde um pedaço do dente:
Você já deve ter visto casos em que a criança cai e perde um pedaço do dente. Quando ocorre a fratura no dente, o ideal é encontrar o pedaço fraturado, mantê-lo em água ou soro fisiológico, e procurar um dentista imediatamente.
Nesses casos, o profissional consegue fazer uma colagem do próprio pedaço de dente, e geralmente o resultado pode ser bem satisfatório. Por outro lado, em situações em que o pedaço não é encontrado, a parte faltante poderá ser reconstituída com resina pelo dentista. “Quanto maior o trauma, maior a reconstrução. Às vezes, será necessária a indicação de próteses”, pontua a Dra. Juliana.
Quando o dente sai totalmente da boca:
Esse é o mais crítico de todos os traumas dentários. No caso de dente avulsionado (quando o dente sai totalmente da boca) é o seu reimplante, ou seja, a recolocação imediata do dente. A grande vantagem desse procedimento é o restabelecimento estético e funcional, além do ganho psicológico. Isso porque, obviamente, ninguém quer ficar sem um dente na boca, principalmente ainda se for um dos dentes da frente.
Contudo, para que o dente seja reimplantado com sucesso, é preciso que ele esteja em condições adequadas. O ideal é recolher o dente rapidamente, lavá-lo em água corrente, sem tocar na raiz, e mantê-lo, preferencialmente, no leite, para que ele não perca a vitalidade das suas células.
Segundo a Dra. Juliana Mussoline, o sucesso do reimplante depende do tempo em que ele é realizado. Se o procedimento for feito em até uma hora, após o acidente, o índice de sucesso é grande. O dente também pode ser mantido no leite por, no máximo seis horas, o que favorece o prognóstico.
Independentemente do tipo de tratamento imediato, o cirurgião-dentista deve acompanhar o caso, para avaliar se haverá alguma sequela.